Marque uma videoconsulta 1-a-1, avalie se injeções GLP-1 como semaglutida ou tirzepatida são adequadas ao seu caso e dê o primeiro passo para perder peso.
Três passos simples: escolha o médico, faça a videoconsulta e levante a medicação na farmácia.
A prescrição depende exclusivamente da avaliação clínica. Em caso de emergência, ligue 112.
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Tudo sobre eficácia, requisitos médicos, segurança, custo e acesso às injeções GLP-1.
O GLP-1 (glucagon-like peptide-1) é uma hormona libertada pelo intestino logo após as refeições. A sua missão natural é avisar o cérebro de que já existe saciedade, abrandar o esvaziamento gástrico e suavizar os picos de glucose — três acções que, juntas, reduzem a vontade de continuar a comer.
Os agonistas do recetor GLP-1, como a semaglutida ou a tirzepatida (injeções semanais), prolongam esse sinal durante várias horas. O resultado prático é sentir-se satisfeito mais cedo e consumir menos calorias sem ter de contar cada porção.
Ensaios clínicos de 52 semanas mostram uma redução média de 12 – 17 % do peso corporal quando o fármaco é combinado com alimentação equilibrada e actividade ligeira. A maioria dos utentes nota diferença no peso entre a 8.ª e a 12.ª semana, à medida que a dose é ajustada.
Para além do número na balança, a terapia GLP-1 contribui para melhorar controlo glicémico, pressão arterial e perfil lipídico — benefícios valiosos em pessoas com obesidade ou pré-diabetes.
Registos clínicos portugueses e estudos multinacionais indicam que o utilizador médio perde 5 % do peso inicial nos primeiros 3 meses e 12–17 % após 12 meses de tratamento contínuo com um agonista GLP-1. A descida é mais rápida nas oito primeiras semanas, enquanto a dose sobe gradualmente, e estabiliza num declínio constante a partir daí.
A resposta varia consoante factores como IMC de partida, presença de resistência à insulina, adesão às recomendações de proteína e exercício, e fármacos concomitantes. Quem passa de estilo de vida sedentário para 150 min de actividade leve por semana, por exemplo, costuma ver uma quebra adicional de 2–3 kg ao fim de seis meses.
Casos reais mostram a amplitude de resultados: Ana, 42 anos, IMC 32, perdeu 9 kg em 22 semanas e normalizou a hemoglobina A1c; Rui, 55 anos, IMC 38, emagreceu 18 kg em 11 meses e reduziu a dose de anti-hipertensivos para metade. A sua experiência será única, mas estes números ilustram o potencial quando medicação e hábitos caminham na mesma direcção.
A maioria dos médicos receita um agonista GLP-1 quando o IMC é ≥ 30 kg/m² (obesidade grau I) ou ≥ 27 kg/m² se existir uma comorbilidade associada ao peso, como hipertensão, diabetes tipo 2, dislipidemia, apneia do sono ou fígado gordo não-alcoólico. Nestes níveis, o benefício clínico do fármaco supera os riscos potenciais.
Certas situações reforçam a elegibilidade: resistência à insulina difícil de controlar, síndrome do ovário poliquístico, historial familiar de doença cardiovascular precoce ou múltiplas tentativas de perda de peso falhadas. Nestes cenários, a combinação de semaglutida ou tirzepatida com mudança de estilo de vida pode oferecer ganhos metabólicos adicionais.
Contra-indicações absolutas incluem historial pessoal ou familiar de carcinoma medular da tiroide (MTC) ou neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (MEN 2), pancreatite activa, insuficiência renal grave, gravidez e amamentação. Doenças gastrointestinais severas que afectem a motilidade também requerem alternativa terapêutica.
Durante a videoconsulta, o profissional revê historial, medicação actual e análises recentes. Se o GLP-1 não for apropriado, poderá sugerir outra estratégia baseada em evidência, como terapia combinada ou acompanhamento nutricional intensivo.
Os primeiros efeitos costumam ser gastrointestinais ligeiros: náuseas, enfartamento rápido, arrotos e, por vezes, obstipação ou fezes moles nas 2–4 semanas iniciais de titulação. Estes sintomas tendem a desaparecer quando a dose estabiliza e o estômago se habitua ao ritmo mais lento de esvaziamento.
Para atenuá-los, inicie sempre na dose mínima recomendada, divida as refeições em porções menores, privilegie proteína magra e hidratação ao longo do dia. Evite comidas muito gordas na data da injeção; chá de gengibre ou hortelã ajuda a controlar a náusea, e uma caminhada curta após comer facilita a digestão.
Sinais de alerta raros, mas sérios, incluem dor abdominal intensa que irradia para as costas (pode indicar pancreatite), vómitos persistentes ou icterícia e dor aguda no hipocôndrio direito (possíveis cálculos biliares). Se ocorrerem, suspenda a dose e dirija-se imediatamente ao serviço de urgência (112 em Portugal).
Informe o médico sobre toda a medicação em uso—insulina ou sulfonilureias aumentam o risco de hipoglicemia em conjunto com GLP-1. Realize análises de controlo (função renal, perfil lipídico, HbA1c) a cada 3–6 meses e interrompa o tratamento se engravidar ou pretender engravidar.
Uma caneta de quatro semanas custa, em média, €290 – €460 para semaglutida e €320 – €520 para tirzepatida, consoante a dose e a margem da farmácia. A Oladoctor não cobra subscrição: a videoconsulta é paga à parte e o valor é definido por cada médico; verá o preço exacto antes de confirmar a marcação.
Depois da consulta, o profissional emite uma receita electrónica (receita sem papel) assinada digitalmente. Em Portugal, o talão ou código da e-receita tem validade de 30 dias; se a farmácia estiver sem stock, peça ao farmacêutico que faça a encomenda imediata e guarde o comprovativo.
A procura elevada pode gerar ruturas. Se a entrega atrasar, o médico pode adaptar a concentração, indicar uma farmácia magistral que prepare semaglutida de forma individual ou, temporariamente, mudar para outro agonista GLP-1 até haver reposição.
Alguns seguros de saúde comparticipam parte do custo quando há obesidade comorbilizada; solicite factura discriminada para submeter o pedido de reembolso.
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