Alívio rápido e plano de tratamento sem sair de casa — consulte um médico hoje.
Sem filas, sem complicações — alívio a partir do primeiro dia.
Se tiver dor intensa no peito, vômitos persistentes, dificuldade para engolir ou sangue em vômitos/fezes, ligue 112 ou procure um pronto-socorro imediatamente.
Agendar consulta GERDSelecione entre médico de família ou gastroenterologista e agende sua consulta por video em minutos.
Entenda causas, sintomas de alerta, opções médicas e de estilo de vida, além do processo de diagnóstico e seguimento – tudo sem sair de casa.
O refluxo gastroesofágico (GERD) ocorre quando o esfíncter esofágico inferior não se fecha corretamente, permitindo que o ácido do estômago retorne ao esôfago e cause irritação crônica. Embora episódios ocasionais de azia sejam comuns após refeições, falhas frequentes—mais de duas vezes por semana—definem a doença e podem levar a complicações como esofagite ou esôfago de Barrett.
Fatores como obesidade, hernia de hiato e tabagismo aumentam a pressão intraabdominal e enfraquecem esta barreira natural. Em Portugal, estima-se que até 20% da população experiencie sintomas regulares de refluxo, afetando a qualidade de vida e o sono.
Os sintomas mais comuns de GERD incluem queimação no peito, regurgitação ácida e sensação de aperto na garganta, especialmente após as refeições ou ao deitar. Outros sinais frequentes são tosse persistente, rouquidão matinal e desconforto ao engolir.
Alguns sinais de alerta requerem atenção imediata: disfagia (dificuldade para engolir), odinofagia (dor ao engolir), perda de peso inexplicada, vômitos recorrentes ou presença de sangue no vômito ou nas fezes. Estes sintomas podem indicar complicações como esofagite grave, estenose ou esôfago de Barrett.
Em casos sem alarmes, o médico pode iniciar uma terapia empírica com IBP e agendar seguimento antes de solicitar exames como endoscopia.
O manejo farmacológico de GERD baseia-se em inibidores de bomba de prótons (IBP), bloqueadores H₂ e antiácidos com alginato. Entre os IBP de prescrição comum em Portugal e Europa estão omeprazol (Mopral®), esomeprazol (Inexium®) e pantoprazol (Controloc®), que oferecem supressão ácida robusta e prolongada.
Os bloqueadores H₂, como famotidina (Pepcid®) e nizatidina, atuam mais rapidamente, embora com efeito mais breve, sendo úteis para episódios leves ou sob demanda. Já os comprimidos ou suspensões de alginato, como Gaviscon®, formam uma barreira no estômago que reduz o refluxo noturno e complementam bem a terapia ácida.
O protocolo típico começa com a dose mínima eficaz de IBP (por exemplo, omeprazol 20 mg antes do pequeno-almoço) e, caso os sintomas persistam após 4–8 semanas, pode-se escalar a dose ou associar bloqueador H₂. Após controlo dos sintomas, avalia-se a transição para terapia intermitente ou de manutenção sob demanda.
Modificar rotina alimentar e hábitos diários é essencial para controlar o refluxo. Evite alimentos gatilho como cítricos, chocolate, café, comidas gordurosas e picantes, além de bebidas gaseificadas.
Faça refeições menores e mais frequentes, evitando deitar-se nas 2–3 horas após comer. Elevar a cabeceira da cama em 10–15 cm também ajuda a reduzir o refluxo noturno.
Perder peso, em caso de sobrepeso, alivia a pressão intraabdominal e reduz episódios de refluxo. Outros hábitos benéficos incluem parar de fumar, limitar o álcool e usar roupas confortáveis que não comprimam o abdômen.
Na maioria dos casos sem sinais de alarme e com boa resposta a um ensaio terapêutico de IBP de 4–8 semanas, o diagnóstico baseia-se na história clínica e na evolução dos sintomas. Se persistirem ou se surgirem complicações, o médico poderá solicitar endoscopia digestiva alta para avaliar esofagite, estenoses ou esôfago de Barrett.
Para medir a exposição ácida ou descartar distúrbios motores, estão disponíveis exames como pH-metria de 24 horas e manometria esofágica, indicados quando há falta de resposta ao tratamento padrão.
O seguimento inclui uma primeira revisão ao mês para ajustar dose e verificar efeitos, seguida de consultas a cada 3–6 meses em terapias prolongadas. Este acompanhamento garante eficácia contínua e minimiza riscos, permitindo passo gradual para tratamentos sob demanda quando indicado.
Descubra práticas, recursos e informações úteis para cuidar da sua saúde na Europa.
Esclareça como marcar, o que esperar, opções de medicação, custos e quando procurar ajuda de urgência.