Fale com um médico sobre pílula, DIU, implante, injeção e outros métodos. Tire dúvidas sobre efeitos, sintomas e qual opção se adapta melhor ao seu corpo.
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Nota importante: se tiver sintomas inesperados ou efeitos adversos graves após iniciar um método, consulte um médico presencialmente ou procure atendimento de urgência.
Falar com um médicoEscolha um médico qualificado para esclarecer dúvidas, renovar a receita ou ajudar na escolha do método contraceptivo mais adequado ao seu perfil.
Escolher o anticoncepcional certo envolve mais do que saber o nome — descubra os tipos, diferenças, efeitos e cuidados essenciais antes de começar.
Os métodos contraceptivos disponíveis atualmente incluem opções hormonais e não hormonais, com diferentes mecanismos de ação e formas de administração. Os mais comuns são as pílulas, os implantes, os dispositivos intrauterinos (DIUs), os adesivos, os anéis vaginais e as injeções mensais ou trimestrais.
As pílulas anticoncepcionais são divididas em dois grandes grupos: as combinadas (com estrogénio e progestagénio) e as de progestagénio isolado. Ambas atuam inibindo a ovulação, alterando o muco cervical e modificando o revestimento do útero, dificultando a implantação. Já os implantes e DIUs hormonais libertam hormonas de forma contínua e prolongada, com eficácia por vários anos.
Os métodos não hormonais, como o DIU de cobre ou o preservativo, não interferem no sistema endócrino e podem ser preferidos por quem tem contraindicações ao uso de hormonas. A escolha depende de fatores como idade, historial clínico, regularidade da menstruação, planos para gravidez futura e preferências pessoais.
A escolha do anticoncepcional ideal depende de vários fatores individuais e deve considerar não só a eficácia, mas também o perfil de efeitos secundários, comodidade de uso e condições de saúde da mulher. Não existe um método “melhor” universal — o que funciona para uma pessoa pode não ser adequado para outra.
Entre os principais critérios estão: histórico de enxaquecas, problemas hormonais, risco cardiovascular, presença de acne ou SOP, ciclos menstruais irregulares, amamentação e intolerância a hormonas. Por exemplo, algumas mulheres preferem pílulas com dose baixa de estrogénio para reduzir efeitos colaterais, enquanto outras optam por métodos de longa duração para evitar esquecimentos.
Outro ponto importante é a facilidade de adesão ao método. Quem tem dificuldade em lembrar de tomar comprimidos todos os dias pode beneficiar de opções como implantes, injeções ou DIUs. Já quem quer manter controlo total sobre o início ou interrupção do método pode preferir a pílula ou o anel vaginal.
Avaliar o histórico clínico, discutir os prós e contras e, quando necessário, realizar exames são etapas essenciais para escolher o método mais adequado. Essa decisão deve ser baseada em critérios médicos e nas preferências individuais, garantindo segurança e eficácia a longo prazo.
Tal como qualquer medicamento, os anticoncepcionais hormonais podem causar efeitos secundários, especialmente nas primeiras semanas de uso, enquanto o corpo se adapta. Entre os sintomas mais comuns estão náuseas leves, dores de cabeça, tensão mamária, alterações de humor, spotting (sangramento fora do ciclo) e diminuição da libido.
Na maioria dos casos, esses sintomas são temporários e desaparecem em poucos ciclos. No entanto, se forem persistentes ou intensos, é importante rever a medicação com um médico. Em casos raros, podem surgir efeitos mais graves, como aumento da pressão arterial, enxaquecas fortes ou sinais de trombose — nesses casos, a interrupção imediata e avaliação médica são essenciais.
Alguns exemplos de anticoncepcionais hormonais disponíveis na Europa incluem Yasminelle, Drosbel, Qlaira, Adoless, Diane 35 e Mercilon. A escolha deve sempre ser personalizada, pois cada fórmula tem combinações hormonais distintas que influenciam diretamente os efeitos no corpo.
Em caso de efeitos indesejados, não altere ou suspenda o uso por conta própria. Uma nova avaliação médica permite ajustar o método de forma segura e eficaz, com base no seu perfil hormonal e sintomas.
Alguns anticoncepcionais hormonais não servem apenas para prevenir a gravidez — eles também são frequentemente prescritos para tratar sintomas como acne hormonal, cólicas intensas e irregularidades no ciclo menstrual. Nestes casos, o objectivo do tratamento é aliviar o desconforto físico e melhorar a qualidade de vida da paciente.
No caso da acne, certos anticoncepcionais ajudam a reduzir os níveis de androgénios (hormonas associadas à produção de oleosidade na pele), promovendo uma pele mais limpa e equilibrada ao longo dos meses. Para mulheres com dismenorreia (dores menstruais intensas), as pílulas podem diminuir a intensidade das cólicas, tornando o ciclo mais regular e menos doloroso.
Também são uma opção eficaz para quem sofre com ciclos irregulares ou muito abundantes. A regulação hormonal promovida pelos anticoncepcionais permite prever a menstruação com mais precisão e, em alguns casos, reduzir o volume e duração do sangramento.
É fundamental lembrar que nem todos os anticoncepcionais funcionam da mesma forma para todas as mulheres. O histórico médico, o tipo de pele, os níveis hormonais e os objectivos pessoais influenciam a escolha do método mais adequado.
Os efeitos secundários dos métodos contraceptivos variam consoante o tipo, a dosagem hormonal e a resposta individual de cada pessoa. Alguns efeitos são ligeiros e passageiros, enquanto outros exigem atenção médica.
Entre os efeitos mais relatados estão alterações de humor, náuseas, dores de cabeça, tensão mamária e spotting entre menstruações. Em algumas mulheres, os contraceptivos hormonais podem afetar a libido ou causar retenção de líquidos. É importante lembrar que estes efeitos não afetam todas as utilizadoras e tendem a diminuir após os primeiros meses de uso.
Em casos menos comuns, certos anticoncepcionais podem aumentar o risco de trombose venosa profunda, especialmente em mulheres fumadoras, com excesso de peso ou com histórico familiar. Por isso, é essencial considerar o histórico de saúde antes de iniciar qualquer método hormonal.
Como os efeitos variam de pessoa para pessoa, o ideal é acompanhar o início do uso com orientação médica. Um profissional pode ajudar a identificar o método com menos risco de efeitos indesejados para o seu perfil, ajustando a dose ou propondo alternativas, caso necessário.
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